sexta-feira, 30 de maio de 2008

quarta-feira, 21 de maio de 2008

A todas as "alminhas" (pessoas) que passaram na minha vida!

"Cada pessoa que passa na nossa vida, passa sozinha, porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra.

Cada pessoa que passa na nossa vida, passa sozinha, mas não vai sozinha e nem nos deixará só, porque leva um pouco de nós e deixa um pouco de si.

Há os que levam muito e deixam pouco, há os que levam pouco e deixam muito.

Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que não nos encontramos por acaso."

(Charlie Chaplin)


Há pessoas com quem estive a vida toda e que me vão conhecendo e reconhecendo a cada dia que passa, e que me vão mostrando o quanto evoluí.

Há pessoas que brincaram comigo na escola e com quem converso de largos em largos meses, mas que sei que adoro reencontrar, nem que seja apenas nos jantares de Natal!

Há pessoas com quem estive apenas algumas horas ou breves dias e me marcaram para sempre, por me mostrarem uma nova faceta da vida. Pessoas de quem já não sei nada porque vivem noutro continente ou demasiado longe.

Há pessoas com quem ri muito, com quem dancei, com quem chorei, com quem conversei sobre tudo, mesmo sobre tudo.

Há pessoas que amei e que continuam a ter um lugar especial no meu coração.

Há pessoas que me magoaram, pela sua intolerância ou pela minha sensibilidade, e que acabaram por me ensinar a amar a pessoa que eu sou!

Há pessoas que me ensinaram a olhar para o mundo que me rodeia com toda a atenção, com toda a admiração... Pessoas que me falaram sobre Deus, que me apresentaram a este agora Melhor Amigo... Pessoas que me ensinaram a dar nome às aves... Pessoas que me mostraram, pelo seu exemplo, o que era a Amizade... Pessoas que me ensinaram a olhar para a vida com um sorriso nos lábios mesmo quando é difícil fazê-lo!

Obrigado... a Todos! :)

segunda-feira, 19 de maio de 2008

"Como dar nome aos Gatos" ? (Pedido de Ajuda)

 
«Dar nome aos gatos é uma questão difícil,
Não é nenhum jogo de férias;
Podeis pensar que sou doido varrido
Quando vos digo que um gato deve ter
                                                 TRÊS DIFERENTES NOMES
Antes de mais nada, há o nome que a família emprega diariamente,
Tal como Peter, Augustus, Alonzo ou James,
Tal como Victor ou Jonathan, George ou Bill Bailey –
Todos eles sensatos nomes de todos os dias
Há nomes de maior fantasia se achais que soam melhor,
Alguns para cavalheiros, alguns para as damas:
Tais como Plato, Admetus, Electra, Demeter –
Mas todos eles sensatos nomes de todos os dias
Mas, digo-vos eu, um gato precisa de um nome que seja particular,
Um nome que seja peculiar, e mais dignificado,
Senão, como pode ele manter a cauda perpendicular,
Ou estender os bigodes, ou encarecer o orgulho?
De nomes desta espécie dou-vos um quórum,
Tais como Muskustrap, Quaxo ou Coripat,
Tais como Bombalurina, ou então Jellylorum –
Nomes que nunca pertencem a mais do que um gato
Mas, mais acima e mais além, falta ainda outro nome,
E esse é o nome que jamais adivinhareis;
O nome que nenhuma investigação humana pode descobrir –
Mas o PRÓPRIO GATO sabe-o, e nunca confessará.
Quando se vê um gato em profunda meditação,
A razão, digo-vos eu, é sempre a mesma:
O seu espírito está em ávida contemplação
Do pensamento, do pensamento, do pensamento do seu nome:
Do seu inefável efável
Efanifável
Profundo e incontável singular Nome.»
 
T. S. Elliot
Tradução: João Luís Barreto Guimarães
In "Assinar a Pele" (antologia de poesia contemporânea sobre gatos)
Ed. Assírio Alvim
 
Dentro de alguns dias vamos ser "Papás" de um gatinho! :)
E andamos à procura do nome...
 
Sabemos que só vamos ter a certeza do nome quando virmos o bichano, mas já andámos a pensar em alguns nomes: Grizzley, Twinkle, Windy, Postit, Guincho...
 
Alguém tem sugestões?!?! Ajudem-me please, senão ainda vou acabar por ter um gato a chamar-se Hasdrúbal!!

domingo, 18 de maio de 2008

Na pista do Discosound até às tantas!!


Depois de uma maratona a reunir músicas, construir a playlist, gravar CD's e personalizar as capas e afins... vingámo-nos na pista de dança até às tantas!

Quando chegar aos 40, também quero uma festa assim!!! Parabéns ao Vitó!

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Gulodices fresquinhas!!! :)

Eu bem sei que esta a chover lá fora... Mas quem gosta, gosta o ano inteiro!!! :)

No Le Cool Magazine de Lisboa (www.lecool.com) desta semana havia um separador dedicado a um dos mais deliciosos locais da capital: a Gelataria “A Veneziana”!

Este local de culto para os mais gulosos de gelados deliciosos fica na Praça dos Restauradores, nº 8 e está aberto de 2ª a sábado das 10h às 21h (no verão até às 24h).

Esteve fechada tantos anos que eu quase me esqueci dela ... mas quando vi esta foto lembrei-me logo daquele delicioso Esparguete à Bolonhesa, confeccionado com gelado de baunilha em esparguete e molho de morango! :)

A Maior Flor do Mundo, de José Saramago

"E se as histórias para crianças passassem a ser de leitura obrigatória para os adultos?
Seriam eles capazes de aprender realmente o que há tanto tempo têm andado a ensinar?"
José Saramago

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Aprendo a rezar com os pés

«Caminham em filas ao lado das estradas nacionais, por trilhos de terra batida, atravessando pequenos povoados que antes desconheciam, cruzando horas e horas a paisagem de giestas e silêncio. Têm em português um nome que deriva de uma forma latina: Per ager, que significa "através dos campos"; ou Per eger, "para lá das fronteiras". Definem-se, assim, por uma extraterritorialidade simbólica que os faz, momentaneamente, viver sem cidade e sem morada. Experimentam uma espécie de nomadismo: não se demoram em parte alguma, comem ao sabor da própria jornada, dormem aqui e ali. Num tempo ferozmente cioso da produção e do consumo, eles são um elogio da frugalidade e do dom. Relativizam a prisão de comodismos, necessidades, fatalismos e desculpas. E o seu coração abre-se à revelação de um sentido maior.
A verdade é que é difícil ter uma vida interior de qualidade, se nem vida se tem, no atropelo de um quotidiano que devora tudo. Na saturação das imagens que nos são impostas, vamos perdendo a capacidade de ver. No excesso de informação e de palavra, esquecemos a arte de ouvir e comunicar vida. Damos por nós, e há, à nossa volta, um deserto sem resposta que cresce. E quando nos voltamos para Deus, parece que não sabemos rezar.
Estes peregrinos que tornam a encher as estradas de Fátima (mas também de Santiago, de Chartres, do Loreto.) assinalam-nos o dever de buscar a estrada luminosa da própria vida. Já não separam a existência por gavetas estanques, mas o seu corpo e a sua alma respiram em uníssono. A oração torna-se natural como uma conversa, e as conversas enchem-se de profundidade, de atenção, de sorrisos. A parte mais importante dos quilómetros que percorrem não está em nenhum mapa: eles caminham para um centro invisível onde pode acontecer o encontro e o renascimento.
Queria dedicar este texto a um amigo que, neste mês de Maio, fez a sua primeira peregrinação. A meio do caminho enviou-me uma mensagem a dizer: «Aprendo a rezar com os pés».

José Tolentino Mendonça”

 

É com muita saudade que recordo as duas primeiras peregrinações que fiz a Pé a Fátima. :)

Tinha 16, na primeira, e 17, na segunda. Foram 111 Km em 4 dias, com mais 17 amigos e conhecidos.

Não foi a primeira vez que consegui sentir a presença de Deus em mim.

Mas foi a primeira vez que consegui sentir que Ele estava e permanecia presente em mim, em cada passo do meu caminho.

Senti que Ele saboreava comigo as gotas de chuva a escorrer pelo meu cabelo e pela minha cara.

Que Ele sentia comigo o frio que eu sentia.

Que Ele se deliciava comigo com os cantos dos pássaros que nos acompanhavam no caminho.

Senti verdadeiramente, com Ele, o significado do serviço ao outro, ao experimentar uma imensa alegria por reduzir a velocidade da minha passada apenas para acompanhar alguém a quem já custava tanto andar.

 

Também eu, nessas duas peregrinações, aprendi a rezar com os pés.

 

 

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Para as tarde de Domingo...

Jazz ao ar livre pelos jardins de Lisboa com direito a pufos e chapéus brancos ... Hmmm... Zen!

domingo, 4 de maio de 2008

sábado, 3 de maio de 2008

A curar as saudades do mar!

Depois de um fim de semana longe do nosso querido mar, rumámos ao Guincho, mais própriamente à Praia do Abano, para sarar as saudades! :)

Acabou por ter um gostinho agridoce...

A partir de amanhã vamos passar a andar sempre no carro com o Kit Praia:
- fatos de banho,
- protector solar,
- toalhas de praia,
- raquetes, e
- dois livros irresistíveis!

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Bananaz - A história da banda de bonecos animados

Com grande entusiasmo respondi com um sorridente "Sim!" à proposta da Fi para uma sessão no Indie Lisboa 2008: o documentário Bananaz, de Cery Lery (Reino Unido, doc., 2008, 92).


Depois de umas deliciosas tostas acompanhadas de sumos naturais de fruta no Magnolia do Londres, muito à Indie segundo a Fi, era o momento do ponto alto da noite:

«Bananaz leva-nos até aos bastidores de uma das mais criativas parcerias do nosso tempo. Uma conversa sobre cultura pop entre dois amigos (Jamie Hewlett e Damon Albarn) acabaria por resultar no aparecimento dos Gorillaz em 2000. Uma banda virtual com músicos muito peculiares: um vocalista giro mas um pouco fútil, 2D, um baixista satânico, Murdoc Niccals, o prodígio japonês da guitarra, Noodle, e o amigável homem das cavernas na bateria, Russel Hobbs. Oito anos depois do nascimento dos Gorillaz, Hewlett e Albarn juntaram-se ao amigo e realizador Ceri Levy e juntos contam-nos a história da banda virtual em “Bananaz”. Caem as máscaras e, finalmente, conhecemos os responsáveis por um projecto pioneiro, o trabalho por detrás de todos os desenhos, a animação, a música e as vozes. Engraçado, barulhento, revelador e descritivo são alguns dos adjectivos que podem definir “Bananaz”.»


Russel - Murdoc - Noodle - 2D