Por isso, inspirada pelo postal da Patrícia, decidi ir à gaveta das memórias para sarar as saudades que tinha da vivência de Taizé...
Descobri o caderninho azul escuro que me acompanhou, em 2003, na minha primeira viagem àquela pequenina vila francesa!!
Logo depois de um pequeno parágrafo que, com bem mais verdade do que à primeira vista seria de prever , diz:
«A partir de agora sou uma
GIRL in SILENCE
(mas não muito!!!)»
Surge a minha primeira oração, escrita na belíssima igreja da reconciliação:
«Não existem lugares mágicos... Nós é que os tornamos mágicos com o nosso coração, com a nossa vida passada, com a ternura que nos é (ou não) característica.
Pai, olho para o teu olhar e penso em todas as Tuas alminhas: as doces e as rebeldes, as ariscas e as disponíveis, as infantis e as sábias, as indecisas e as determinadas... existe uma palete de tão diversificadas cores... e no entanto todas elas, como eu, andam à procura de um sentido para a vida: Onde estou no meio desta palete? Qual é o meu papel?! O que queres de mim?!
Que eu faça deste um lugar mágico, onde ir ao Teu encontro seja uma constante!
Pai fica comigo!»
Mais à frente, transcrita, uma oração do Querido Irmão Roger:
«Deus de todo o amor, tu amas e vens ao
nosso encontro antes de nós te termos amado.
Surpreendemo-nos ao descobrir que olhas para
cada ser humano com uma ternura infinita e
uma profunda compaixão.»
:)
PS - Agradeço o pouco silêncio no Silêncio à K. ;)
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