«Imagine-se no centro de Lisboa, numa sala com vista para a Praça Luís de Camões. Ao fundo da Rua das Flores, o rio. Aqui escreve-se. Escreve-se à volta de uma mesa, em pequenos grupos cujos elementos têm em comum a vontade de experimentar, ou de aprofundar a escrita, seja ela literária, técnica ou até de experiências.
O velho chão de madeira corrida tem a flexibilidade de quem já sentiu muitos passos. Há quem venha para um curso de um mês, de alguns dias ou até de um sábado apenas. Há quem venha para começar, e há também quem por aqui fique por vários meses, porque há escritas que não podem ir ao microondas. Irrelevantes são a formação de base, os conhecimentos ou a idade, aqui não há gavetas, apenas a vontade de escrever. E aqui invariavelmente, escreve-se.
Todos os meses na escrever escrever há novos cursos, há novas propostas, mas sempre, sempre, com todas as letras.» Fonte
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