«Hoje abracei um amigo, que estava bastante irritado com determinado assunto, tentando chamá-lo à razão. A sua ira nada tinha a ver comigo e a minha conversa com ele foi apenas uma tentativa de o forçar a olhar para o sítio certo, que era, sem mais nem menos o seu próprio coração.
Não sei se consegui convence-lo a esquecer um pouco a sua ira e a alterar a sua posição num assunto puramente familiar.
Ao principio, sabia-o algo renitente em falar do assunto e então o que fiz foi abraça-lo e falar-lhe em como a vida é tão curta e há coisas que realmente não merecem a importância que por vezes se lhe dá, esquecendo-nos de outras bem mais importantes. Como por exemplo a união familiar.
E pelo menos esse meu amigo ouviu-me e prometeu-me pensar com calma no assunto.
E eu, só porque fiz esta tentativa, fiquei feliz, imaginem.
Também comprovei, mais uma vez, que a proximidade e o toque dos corpos evita muitos conflitos.
Aprendi isto, num curso de gestão de recursos humanos, há já algum tempo. O monitor, professor catedrático em psicologia e filosofia, provou-nos, através de vários exercícios, que quando mais há proximidade física entre duas pessoas, mais difícil é a qualquer delas ser violenta ou agressiva com as outras.
Se segurarem as mãos de uma pessoa e a tentarem insultar, vão ver que não o conseguem fazer com convicção, mesmo que só por experiência. O sentir fisicamente a pessoa dificulta muito qualquer tipo de violência verbal.
Se não acreditam façam uma experiência.
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