Adoro passear por aqueles corredores e deixar-me cativar por cada pintura, cada fotografia, video, escultura, objecto, actividade, pensamento ...
Descobrir de que forma é que cada uma destas “impressões” me tocam... tentar imaginar o que elas fizeram sentir a quem as idealizou, construiu, utilizou o mesmo inventou... e, igualmente engraçado, observar o efeito que elas têm sobre quem comigo se cruza nos “impressionados” corredores do museu...
Hoje decidimos ir à descoberta de uma coleção de que muito se fala por aí: a Colecção Berardo... ou pelo menos parte dela!
Um dos quadros de que eu mais gostei chama-se “Fragment de Liberté” e foi pintado em 1942 por Jacques Herold, um pintor surrealista.
Só uma saída brincalhona do Tonhito me fez desandar dali para fora, à beira de uma gargalhada: «Não fiques aí muito tempo senão isso vai começar a picar-te!”.
O nosso quadro de eleição é bem menos picante... ou talvez não!!... É um quadro de Cruzeiro Seixas (amiguinho de Mário Cesariny), que foi pintado em 1970... e é uma daquelas obras "Sem título"!!
Parece-me que encaixa perfeitamente num dos excertos do Guia "Surrealismo e mais além" que é entregue na exposição:
A inquietante estranheza é o assombro que se associa a coisas à muito conhecidas, a coisas familiares e que, sob certas condições, se tornam inquetantes.
E já agora... Aqui fica um desafio engraçado para uma visita ao Museu, inserida na procura de uma resposta a uma pergunta no mínimo diferente:
Como explicar uma obra de arte a um extraterrestre?
Se um extra-terrestre aterrasse no planeta Terra e nos
perguntasse diante de uma obra de arte – O que é isto? Que respostas teríamos? Esta é uma visita em forma de conversa (baseada no I capitulo do livro Kant after Duchamp de Thierry de Duve), que propõem um desafio sobre a nossa relação com a obra de arte moderna e contemporânea.
Por: Ana Romana
Data: 11 Abril, 30 Maio
Hoar: Sextas, 19h
Duração: 1h
Ponto de Encontro: Recepção do Museu
Duração: 1h
Ponto de Encontro: Recepção do Museu
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